Buscando sua “metade” da laranja?!

Nessa época do ano muitos sentimentos e pensamentos sobre relacionamento amoroso tornam-se presentes nas mídias, no café com os amigos e no profundo dos corações e então surge o questionamento “Quando vou encontrar, ou, é ele (a) mesmo a minha “metade” da laranja? Pois bem, o que seria essa busca pela metade de algo? 

Quando falamos em felicidade amorosa, corremos o equivoco social de pensar em algo perfeito, completo e de plena satisfação. Onde a pessoa escolhida para dividir parte da vida virá completar todas as necessidades e sonhos fixados individualmente.

Primeiramente é importante repensar esse conceito de perfeição, afinal o relacionamento é formado, sobretudo de diálogo, conflitos, busca de conhecimento e tantas outras questões que a convivência presenteia a rotina de duas pessoas, esses são os ingredientes para o amadurecimento e crescimento do amor, afinal ninguém nunca viu uma planta dar frutos maduros na primeira semana, certo?! Assim é com o relacionamento, ele passa por momentos que lhe desenvolve, amadurece e frutifica. 

Então, criar a expectativa que você só será feliz quando encontrar sua “metade” da laranja é ilusão! Não é saudável terceirizar para o outro a função de: complete-me, pois você só encontrará satisfação no seu relacionamento quando houver duas partes inteiras e dispostas a mover aquele oculto gerador que alimenta o amor.

Buscar uma pessoa por completo exige maior responsabilidade e empenho. Pois, estar completo é o principal desafio! Ao mesmo tempo em que você busca algo completo, você se entrega em completude, para então oferecer ao outro aquilo que efetivamente vai apaixonar. Vale lembrar, que essa completude não se refere à perfeição, mais sim a completas e saudáveis condições de construir um relacionamento amoroso dentro das limitações, medos, ansiedades e histórias individuais de ambos os parceiros. 

Busque uma laranja inteira! 

Quando você está completo e encontra outra pessoa completa, cria as condições de dividir com seu companheiro aquilo de mais íntimo e romântico que o amor oferece ao relacionamento.

Thaisline Priscila F. Machado
Psicóloga CRP: 12/13668
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